Traduções e interpretações são desafios diários! Esta tarefa está dividida em três partes.
Parte 1:
Explique a sua atividade profissional, mas ATENÇÃO: não é permitido usar as palavras: tradução, interpretação, tradutor(a/as/es), intérprete(s), dicionário(s), computador(es), língua(s) ou idioma(s). Sim, só vale resposta em língua portuguesa. (máximo 80 palavras).
At least we tried… sort of: A partir da compreensão da intenção e significado do texto/fala de uma pessoa, transfiro esse significado de uma codificação para outra, às vezes fazendo apenas uma conversão simples e, outras vezes, usando a licença poética, sempre com o objetivo de promover o melhor entendimento da mensagem por pessoas que desconhecem o código original.
Distrito 12: Minha atividade profissional consiste em proporcionar as pessoas a chance de ler e conhecer sobre a cultura de outros países através da literatura. Eu viabilizo essa leitura reescrevendo o texto para o português, mantendo a ideia original.
G.I. Ju: GIO: Sou um fantasma profissional e o melhor é que não tive de morrer! Sou tão proficiente no que faço que realizo as tarefas com ou sem som e minha arma é a palavra. Não a minha, mas a de outros. Minhas balas são pontuações, regras gramaticais, expressões idiomáticas, conotação, contexto e cultura (do autor e do público-alvo). JU: Sou uma artista que pinta com diferentes cores para que outros enxerguem a mesma cena existente na obra original.
Cozinha Tradutória: Sou responsável por estabelecer pontes entre pessoas, culturas e ideias. Sem a minha intervenção, incontáveis mensagens permaneceriam codificadas para muitos que buscam o segredo por trás dos símbolos. Pelo meu trabalho, funcionários chilenos conseguem operar máquinas italianas; gamers argentinos conseguem se divertir com jogos americanos; leitores australianos conseguem desvendar os mistérios da literatura brasileira.
As BA-RIO Dobrado: Imagine duas pessoas que estão destinadas a serem amigas, mas não poderiam nunca estabelecer uma amizade porque não conseguem se comunicar, e assim, estão fadadas a permanecerem separadas. Agora, imagine que através de uma ponte, essas duas pessoas pudessem se encontrar, e assim finalmente viver uma amizade que transformará a vida das duas. Essa ponte existe, e a minha profissão é fazer esse encontro acontecer.
Gin e Cana: Minha profissão tem um fluxo muito claro e bem definido. Tudo começa na discussão com o gerente, que não manda instruções claras ou manda arquivos incompletos. Em seguida, passo um café, respiro fundo, leio o texto, penso na genitora do autor e começo o trabalho. Depois de todo o processo e do nosso esforço, temos um novo Paulo Coelho, autor celebrado e campeão de vendas fora do Brasil. Sessenta dias depois, recebo 500 reais pelo trabalho.
Ipsis e Litteris: Minha atividade facilita a comunicação e constrói uma ponte entre países e culturas diferentes não só para o entretenimento; ajuda a conhecer os diversos aspectos de outros povos, elimina obstáculos legais e permite às pessoas o acesso à informação, à compreensão dos acontecimentos, dá assistência e favorece o diálogo entre governos, indivíduos e empresas para melhor tomada de decisão e ação em várias partes do mundo.
A Química Literária: Sabe aquele jogo que você adora e só consegue jogar porque está em português? E o seu livro preferido, que veio de outro país? A bula do remédio que você toma também é legível por nossa causa. É isso que a gente faz: cria pontes entre países e culturas, para levar conhecimento e diversão até você.
Traduza-me se for capaz: Faço com que executivos ricos fiquem milionários ao transformar as merdas que eles escrevem em texto inteligível para que pessoas de outras nacionalidades entendam, se convençam e assinem embaixo. Isso tudo sem receber o mínimo crédito e nem ter direito à participação nos lucros dos negócios que ajudei a concretizar. Depois acompanho as ricas férias desses executivos pelas redes sociais enquanto transformo mais merda em texto inteligível e reponho vitamina D, porque sol mesmo eu só vejo quadrado…
As Luluzinhas: Curiose, aquelu que tem o registro de buscas no google mais suspeito do que o procurado nº1 do FBI, que possui uma pulga atrás da orelha que pesa meia tonelada. Não mede esforços para achar aquela referência, aquela equivalência, aquele sinônimo perfeito para escrever seus textos e, apesar de todo esse esforço, passar completamente despercebido pelo leitor.
Las Chicas: Nosso trabalho é transpor imagens e comunicar com eficiência ideias e intenções de uma cultura para outra.
A-Forces: Nossa atividade profissional envolve ajudar as pessoas com seus problemas, assim como um psicólogo ajuda com a mente, nós ajudamos com os documentos, filmes e séries, leis, com livros e usando nossa voz. Buscamos ajuda com colegas e amigos, sempre dispostos a ajudar. Às vezes (ou na maioria das vezes, dependendo do tema), ficamos desesperados e acordados até alta horas só por causa de uma palavrinha. Mas sempre buscando entregar ao cliente o melhor resultado possível.
Double Trouble: Sou aquele que cria pontes entre pessoas e culturas, conectando universos e transformando ideias e conceitos. Como um pulmão, meu trabalho respira as palavras, que viajam tranquilamente entre os alvéolos da minha mente e saem transformadas, prontas para serem respiradas novamente. Eu produzo o oxigênio da comunicação, o ar que viaja entre povos do planeta todo. Sou capaz de construir laços, iluminar o futuro e quebrar barreiras. Meu ofício é um dos mais antigos e importantes.
Desce um Shot Change Aí: Nossa atividade profissional envolve transpor culturas e representações orais e escritas de um determinado povo para as culturas e representações orais e escritas de outro povo. Fazemos a ponte entre pessoas que querem se comunicar ou ter acesso a conteúdo estrangeiro, sempre levando em conta a intenção do original, os aspectos culturais e linguísticos, o registro e as normas gramaticais e as normas do cliente. Tudo com excelência e muita criatividade, pontualidade e profissionalismo.
Ligeiras e Invocadas: Sabe aquele primo que vai para a Disney e volta pronto para te “dar uma ajudinha” com seu currículo para vagas em empresas multinacionais? Ou aquele vizinho fera de internet que joga seu texto no GT (segredo, alguém sabe o que é isso?) rapidinho? Sou essas pessoas, mas com capacitação. Transmito culturas e mensagens para outros países. Dois filmes retratam minha profissão dupla: um com Nicole Kidman e outro com Rodrigo Santoro. Sacou ou vou ter que desenhar?
Agregados Antenados: A nossa profissão lida com a emoção, lida com a razão. Lida com gente, é preciso ser prudente, tem que raciocinar, ler e muito pesquisar. Lidamos com palavras e textos, muitos contextos, até com verbete, enfim, atividades do cacete! Vertemos palavras, para lá e para cá, sem pestanejar e sem choramingar, e com o auxílio de tecnologia que dá o que falar, olhe só que alegria: somos pontes, expandimos horizontes para pessoas e culturas, com muita desenvoltura.
Parte 2:
Comente a afirmação: “O original não é fiel à tradução“, de Jorge Luis Borges, usando pelo menos seis dos seguintes termos: “criatividade”, “liberdade”, “autonomia”, “contexto”, “corrimão”, “chuteira”, “fóssil”, “cachaça”, “saco de batatas”, “cogumelo” e “porta-copos”. Variações como gênero das palavras, singular/plural e demais flexões são válidas. Respostas só em português! (máximo 100 palavras).
At least we tried… sort of: No contexto da atividade tradutória, é preciso manter a fidelidade aos conceitos trazidos pelo original, sem, no entanto, abrir mao da criatividade para conseguir atingir esse objetivo. Essa liberdade do tradutor, de não ater-se ao mero significado individual das palavras, traz autonomia à traduçao, deixando-a muitas vezes mais clara e precisa que o próprio original. Para atingir esse nível de distanciamento e ao mesmo tempo fidelidade entre o original e a tradução, o tradutor muitas vezes precisa lançar mão de elementos como cachaça e chá de cogumelos, devidamente posicionados sobre porta-copos para não causar acidentes que danifiquem os manuscritos originais.
Distrito 12: Apesar de a tradução transpor a ideia do original, ele é um texto independente. Em uma analogia bem simples, o original é uma escada a um tipo de conhecimento e o a tradução é outra escada que leva ao mesmo conhecimento, não um corrimão da primeira escada. O tradutor tem autonomia e liberdade para transcriar a ideia e o contexto do texto original. É preciso muita criatividade para não criar num amontoado de palavras sem sentido. O texto original não é um saco de batatas que você traduz batata por batata até esvaziar o saco. É necessário passar a ideia.
G.I. Ju: São Jerônimo já dizia: “Eu não apenas admito, mas declaro abertamente que, ao traduzir do grego (exceto no caso das escrituras sagradas nas quais a ordem das palavras é um mistério), eu traduzo sentidos e não palavra por palavra”. Tradução não é fac-símile. É um trabalho intelectual que exige criatividade por parte do tradutor e uma certa autonomia, pois ele também é autor. Além do que, a língua não é fóssil, mesmo as mortas. Elas são reavivadas quando transpostas a outras. E o bom tradutor não pendura as chuteiras porque faltou inspiração, mas sempre volta a examinar o contexto.
Cozinha Tradutória: O texto traduzido passa pelo crivo de um leitor apaixonado. Como uma cachaça bem destilada, ideias passam a ser filtradas e contextualizadas por uma mente autônoma e capaz de levá-las a outras dimensões, como fazem certos cogumelos encontrados na natureza. Da mesma forma que fósseis não representam o que um ser extinto realmente foi, o texto traduzido apresenta novos olhos que funcionam como um corrimão para aqueles que teriam dificuldades em trilhar a obra original.
As BA-RIO Dobrado: No encontro entre original e tradução, existe uma escada chamada contexto, e um corrimão chamado criatividade. Pois, é preciso criatividade, tal qual um nordestino que, ao tomar cachaça declama um cordel cheio de liberdade e autonomia, para fazer sentindo tanto na língua fonte como na língua de chegada.
Gin e Cana: Fidelidade e originalidade são temas polêmicos em inúmeros contextos, e na tradução não é diferente. Não basta criatividade na hora de adaptar o texto para um novo idioma. É preciso muita transpiração e muito chá de cogumelo para dar conta dos percalços no caminho. É como correr uma maratona de chuteiras e carregando um saco de batatas nas costas. Ainda assim, tradução é a nossa cachaça. Se fosse fóssil, qualquer um faria.
Ipsis e Litteris: Claro que o original não é fiel à tradução. O tradutor precisa de autonomia para descascar o saco de batatas que recebeu, e produzir com liberdade um texto adequado ao contexto da cultura que irá apreciar o produto final. Traduzir é beber cachaça, montar em um corrimão fossilizado e encerado, e escorregar na aventura até o final; é calçar uma chuteira e entrar em campo, jogando minuto a minuto, sempre comprometido com o sucesso no placar. É tomar chá de cogumelos como se fosse água, e deixar sair de si a melhor versão que o original precisa.
A Química Literária: Tradutores são aquelas criaturas que se esforçam para criar uma tradução totalmente independente do saco de batatas que é o original, como se ele tivesse tomado um chá de cogumelo com cachaça para se transpor para o outro idioma. Afinal, temos autonomia e liberdade para usar a nossa criatividade do melhor jeito possível e, muitas vezes, criar um texto tão bom ou até melhor do que o original, dependendo do contexto. Que traduttore, traditore, que nada! Se não fosse assim, já teríamos pendurado as chuteiras e virado uns fósseis sem nenhuma utilidade, como aqueles porta-copos de carro.
Traduza-me se for capaz: Original não é fiel à Tradução. Quando ela descobriu, foi chuteira voando pra lá e porta-copos voando pra cá. Original alegou que ela não sabia qual era o contexto e que ele tinha direito de exercer a sua liberdade e autonomia, já Tradução disse que ele era mais inútil que um saco de batatas e que, para ela, ele estava morto, mais morto do que um fóssil! Aquela noite, ele foi visto tomando cachaça encostado no corrimão e chorando lágrimas de arquivo corrompido.
As Luluzinhas: O processo de tradução será sempre interpretativo, a criatividade e autonomia do profissional, que aliado ao contexto – aquele saco de batatas infinito com seus significados variáveis –, reescreve e complementa os signos ainda em aberto da cultura traduzida. Recheia o que é desconhecido pelo original. Dessa forma, shoe será tênis, chuteira, sapato; o que unir mais perfeitamente história e destinatário. A fidelidade melhor se mantém quando a intenção do original se perpetua delicadamente moldada nas entrelinhas do texto, como um fóssil ao solo, mas também, como um copo de cachaça melado a um porta-copos, deixando marcas irreparáveis e indispensáveis.
Las Chicas: Não é preciso haver equivalência total entre os textos em diferentes línguas. O tradutor pode usar sua criatividade para escolher com autonomia a melhor opção, dependendo do contexto. E deve ser livre para trocar um saco de batatas por cogumelos ou inserir um porta-copos sob a cachaça, se assim lhe aprouver.
A-Forces: Diferente da ideia fossilizada de que tradução é mera reprodução de um texto em outro idioma, com efeito ela é a arte da criatividade por excelência. Ao carregar contornos regionais típicos da língua e cultura-alvo, a nova produção dialoga para além das palavras, e mesmo que o contexto dite o nível de estreitamento entre as produções, sempre há liberdade para que a autonomia de tradutoras e tradutores flua. Assim, o texto-fonte acaba por ser como um apoio, um corrimão na jornada do processo tradutório, criando elaboradas “cachaças linguísticas” tão únicas e saborosas, bem ao gosto da freguesia local.
Double Trouble: A tradução é como subir uma escada, algo que deve ser feito com muito cuidado. O contexto nesse caso é como um corrimão, por onde você se segura para chegar ao destino com segurança. Mesmo assim, cada pessoa tem a liberdade de subir os degraus à sua própria maneira. Mas subir depois de beber cachaça é pedir pra se esborrachar como um saco de batatas. O original não é fiel à tradução pois o tradutor, com a sua autonomia, modifica o texto, transformando a mensagem e a levando ao topo da escada com segurança.
Desce um Shot Change Aí: Via de regra, um bom tradutor deve amadurecer sua autonomia para conseguir dar vazão à criatividade durante a produção textual. Claro que não é pra sair fazendo altas adaptações em todos os contextos. Bom senso é fundamental, e devemos encontrar um meio-termo entre a intenção do autor e o estilo do tradutor. Não confundir com tradução ao pé da letra. É como se tomássemos a liberdade de interferir respeitosamente no original a fim de que a mensagem original seja transmitida. Dica: uma cachacinha ajuda na hora de soltar o corrimão da insegurança e se jogar com tudo na inspiração tradutória.
Ligeiras e Invocadas: A que devemos ser fiéis? Há muito envolvido na tradução: o contexto sócio-histórico-cultural, as línguas, as culturas, o público… Além disso, como disse Saussure, até as palavras mais simples evocam imagens mentais distintas em idiomas diferentes. Equivalência não existe. Por outro lado, mesmo que tenhamos certa autonomia, há um limite para a liberdade enquanto tradutoras/es. Imagine uma receita de caipirinha traduzida para outra língua. Por não existir na cultura de chegada, a cachaça é substituída por chá de cogumelos. Virou outra coisa, né? Esse é o nosso dilema… até o dia em que decidirmos pendurar as chuteiras.
Agregados Antenados: Essa afirmação é sem noção! Você bebeu cachaça e está na manguaça! Isso é como casamento, meu irmão, não pode ter traição. Imagina como seria avião sem asa, fogueira sem brasa, chuteira sem meião, arroz sem feijão. Imaginou? Em um casamento, cada um com sua autonomia, há liberdade para cada um ter o seu pensamento e uma pitada de criatividade só ajuda na cumplicidade. Cuidado! Texto sem contexto é pretexto para mentira.
Parte 3: Momento “Abra o seu coração”
O objetivo desta gincana era envolver os profissionais de tradução e de interpretação numa brincadeira que promovesse interação entre pessoas, ou seja: os seres humanos que sustentam uma carreira, além de trazer um pouco de leveza emocional aos nossos dias. Assim, podemos comemorar o mês de São Jerônimo com alegria e diversão. #cortaparaaquestão3
Sobre participar da primeira gincana tradutória… foi bom para você? (máximo 100 palavras).
At least we tried… sort of: Nunca experimentei nada assim.
Distrito 12: Foi uma experiência nova para nós duas. Ambas estão em transição de carreira e as únicas experiências que tivemos com tradução foi com artigos acadêmicos na época de faculdade e com interpretação voluntária enquanto morava em outro país. Esse foi o motivo da escolha do nome da dupla, inclusive. O distrito com menos chance nos jogos vorazes, mas que iria lutar até o final mesmo assim. Foi muito gratificante ter podido participar da atividade e ter conseguindo entregar (quase) todas as provas e ter pensado fora da caixa e conhecer um pouco mais sobre esse universo que queremos ingressar.
G.I. Ju: GIO: Foi uma experiência libertadora e descobri algumas coisas a meu respeito. Não sei se é a idade ou a falta de mais experiências fora do meu pequeno universo, mas me senti um tanto enferrujada. Acho que este tipo de gincana deveria ser realizada todo ano e, quem sabe, até mesmo usada como método de ensino! Vamos criar uma nova tradição? JU: Foi incrível porque coloquei a cachola pra funcionar e pensei bastante fora da caixa! E, também, pude aprender MUITO com a Gio! Foi uma parceria inusitada que deu mais do que certo! Que momento, meus amigos!
Cozinha Tradutória: Danilo: Foi muito bacana. As atividades nos forçaram a ser criativos e pensar fora da caixinha. Ao mesmo tempo, houve muita leveza e em nenhum momento pareceu uma tarefa pesada. Certamente participarei de futuras gincanas. Felipe: Foi muito divertido poder parar a rotina e pensar em perus de barba, flatulências meditativas e tomadas que inspiram boas energias. Espero que rolem mais gincanas e que as vacinas permitam que os perdedores virem uma dose na mesa do bar!
As BA-RIO Dobrado: No meio de um mundo devastado por uma pandemia, e um mercado de tradução que parece querer competir a nível de competitividade sem limites com os jogos vorazes, participar dessa gincana foi experimentar o melhor que o nosso mundo tradutório tem a oferecer. Nos sentimos como no bar de Cheers, “where everybody knows your name, and they’re always glad you came” (onde todos sabem o seu nome, e ficam felizes ao te ver).
Gin e Cana: Só não vamos acender um cigarro após a entrega porque não fumamos. Mas usamos proteção em todos os instantes, principalmente quando nos encontramos no escuro! Agora é só virar pro lado e dormir. Foi bom enquanto durou. E amanhã vamos correr atrás dos contatinhos dos clientes que ficaram em segundo plano nas últimas semanas que passamos à base de gin e cana.
Ipsis e Litteris: Participar da gincana nos trouxe sensação de pertencimento, de saber que estamos na área certa. Percebemos que nossa criatividade continua tão viva quanto antes e como é bom deixar a imaginação rolar. Confessamos esperarmos traduzir diversos textos, mas as tarefas foram divertidíssimas e, ao mesmo tempo, desafiadoras. A oportunidade de conhecer a experiência de outra tradutora como dupla foi maravilhosa. Isso só prova que não somos concorrentes, mas grandes parceiros.
A Química Literária: No mundo em que estamos vivendo, com a pandemia e um governo destrutivo, participar da gincana foi um bálsamo de alegria e diversão no meio do caos. A correria para conciliar trabalho e gincana foi emocionante e deu um rush de adrenalina pra gente seguir em frente. Vamos sentir falta das tarefas e dos organizadores e também de poder escrever, desenhar e inventar as bobagens mais absurdas que conseguíamos. Pode não ter nos rendido a vitória, mas certamente rendeu boas gargalhadas!
Traduza-me se for capaz: Em tempos de tanta desunião, deseducação e desesperança, participar dessa gincana foi um alento. Algumas tarefas nos ajudaram a transformar o nosso desânimo causado pela pandemia e outros acontecimentos lamentáveis em crônicas, piadas e momentos de leveza. Houve dias de luta (ainda não fazemos ideia de quais eram os filmes) e dias de glória (sacadas que deram mais certo do que o esperado). Mas independentemente das dificuldades, foi uma experiência que nos proporcionou muitas risadas, deboche e uma companhia agradável e divertidíssima. Que tal uma segunda temporada da gincana tradutória? A ponte Brasil-Itália agradece. Já estamos com saudades!
As Luluzinhas: Foi ótimo! Fomos do céu ao inferno com cada tarefa, nos divertimos muito e queimamos muitos neurônios para tentar solucionar com criatividade cada tópico. Foi um super desafio e valeu muito a pena ter participado. Parabéns pela iniciativa! You people rock! <3
Las Chicas: “Participar dessa gincana foi uma oportunidade de exercer a criatividade e brincar com a linguagem. As tarefas foram desafiadoras e exigiram que fôssemos capazes de buscar nas palavras sentidos para além do imediato. E essa é, de fato, uma habilidade que deve se estender a todos os tradutores.
Pudemos nos divertir bastante e saber mais uma sobre a outra. Mas gostaríamos de ter conhecido as outras duplas e interagido mais com elas. Quem sabe na próxima?
A-Forces: Vocês conseguiram bolar tarefas em que qualquer profissional da área pudesse participar em pé de igualdade – isso me surpreendeu muito! -, conseguiram trazer diferentes perspectivas e reflexões da tradução para além do ato em si e também conseguiram nos propiciar momentos deveras divertidos e estreitamento de amizade com colegas da área… Se foi bom? Foi ótimo, quero mais! Rsrs. Vocês estão de parabéns!!! Adorei! Não sabia o que esperar das tarefas. Algumas foram mais desafiadoras e pude ver como o tradutor tem que ser criativo em todas as áreas. Espero a próxima!
Double Trouble: Will: Participar dessa gincana foi ótimo pra mim. As tarefas foram leves, divertidas e ao mesmo tempo desafiadoras. Deu pra refletir que a tradução não precisa ser uma tarefa solitária, e é possível fazer novas amizades. Foi incrível participar com o Michel e espero que nos encontremos mais vezes pelo mundo tradutório. Michel: Adorei participar das atividades e dos momentos de interação que eu e o Will tivemos. É impressionante como é possível quebrar a cabeça e dar risada ao mesmo tempo! Em tempos tão difíceis, a gincana veio como um portal para o mundo da diversão e da criatividade.
Desce um Shot Change Aí: Não foram vocês, fomos nós. É que a gincana foi muito gostosa, então nos sentimos intimidados com tantas qualidades da comissão julgadora. Mas não se preocupem, nós mandaremos mensagem depois. Espero que possamos continuar amigos depois disso.
Ligeiras e Invocadas: Você tem coragem de perguntar? Bom, pra falar a verdade, foi muito rápido rs. Brincadeira, brincadeira…. As atividades foram desafiadoras e divertidas na medida certa, sem nos sobrecarregar. Ter tido a sorte de conhecer uma profissional criativa e entusiasmada com a profissão dá uma felicidade… Ainda bem que insistimos no LinkedIn, porque ganhamos um presentão dele no último mês: uma dupla para a gincana e boas risadas :D. Um comentário: nosso nome devia ser Linkedupla, né?
Agregados Antenados: Felipe e Renata, os “reis da rima”, gostaram de forma supimpa. Fizeram obras-primas, e se divertiram à beça. Foi um quebra-cabeça criar as respostas, mas depois da mesa posta, ficamos dando risadas, com todas as sentenças improvisadas. Nos divertimos e pensamos, raciocinamos e lutamos contra o tempo! Agradecemos a esta comissão criativa, que propôs uma gincana bacana, com diversão e cruzamos os dedos sem medo, esperando sermos o par campeão.