Mostre todo seu conhecimento com inovação e criatividade ao sanar as dúvidas que a comissão organizadora trouxe para a roda.
ATENÇÃO: as vencedoras serão as respostas mais INUSITADAS e CONVINCENTES! As explicações não precisam necessariamente estar certas. (Máximo de 75 palavras por resposta).
[CIÊNCIA]: Por que, ao escutarmos a nossa voz gravada, ela parece muito diferente daquela que ouvimos quando falamos?
At least we tried… sort of: Os aparelhos eletrônicos mudam nossa voz com o objetivo de facilitar o entendimento dos nossos amigos marcianos que nos observam à distância. É apenas a frequência que eles utilizam e nossos ouvidos humanos não conseguem compreender, mas para manter tudo no sigilo, só parece que a voz está um pouco diferente.
More than Words: A voz gravada passa por um processo de compressão dos tons agudos e médios, e a voz que ouvimos quando falamos passa pelos ossos do crânio que fazem sobressaltar os tons graves. Ao mesmo tempo, a voz gravada é um som que ouvimos de maneira indireta, ao passo que o que ouvimos ao falar é um som direto.
Gin e Cana: Tal pergunta se tornou recorrente após a chegada dos áudios de WhatsApp. Essa estranheza ao ouvir a própria voz se deve ao efeito rebote identificado em 1946 pelo empresário Boomer Hang. Quando dizemos algo, a voz é potencializada pelo neurocrânio e chega diretamente aos ouvidos de forma pura e agradável. Por outro lado, ao utilizarmos um aparelho eletrônico para analisar o que foi dito, notaremos uma considerável perda de qualidade no retorno aos nossos ouvidos.
Distrito 12: Porque quando você fala a sua voz deixa de pertencer a você e passa a ser regida pelo plano da autoconsciência. Quando ela é sua e está na sua cabeça, ela é cuidadosamente tratada pelo filtro da aceitabilidade, ou seja, é uma voz aprovada por você e pela sua autoestima. Quando ela passa para o plano autoconsciência ela é reproduzida sem nenhum filtro e você é obrigado a aceitar que aquela é mesmo a sua voz, infelizmente.
G.I. Ju: Porque destrói a fantasia… É quando a gente descobre que não é a Iris Letiere. Nem de perto!
As BA-RIO Dobrado: Essa foi uma estratégia pensada pelas multinacionais para não ver os lucros desabarem, com o pagamento de direitos autorais e perseguições do ECAD, órgão quase tão chato quanto o pessoal da cobrança no telemarketing. Mais tarde, desenvolvedores seguiram o exemplo e todos os aplicativos de gravação passaram a adotar as mesmas diretrizes dos fabricantes de aparelhos analógicos.
Gii’n’Kelli: Porque nosso cérebro é misericordioso, apesar de evidências em contrário, e quer nos poupar o sofrimento de ouvir nossa própria voz, real e sem distorções, a cada vez que abrimos nossa boca. Já basta o tanto que deixamos de dormir devido ao conteúdo do que dissemos e/ou deixamos de dizer numa briga lá na segunda série ou na discussão conjugal da semana passada.
Traduza-me se for capaz: Todos os arquivos de voz gravados no nosso planeta são automaticamente enviados para os ETs, que processam o áudio e o enviam de volta. Isso é feito em parceria com o Partido Comunista Chinês, que, analisa, manipula e reenvia a gravação ao remetente, tudo em questão de milissegundos. Dizem que o PT também tem acesso… Essa “viagem” altera a frequência do áudio, por isso a nossa voz gravada é diferente da nossa voz falada.
As Luluzinhas: Ao falar, as cordas vocais produzem vários harmônicos sustenidos e bemóis que vibram no interior do nosso corpo até sair pela boca. O cérebro seleciona quais harmônicos irá interpretar para que possamos sempre reconhecer nosso próprio som. Em uma gravação, os harmônicos captados são diferentes dos escolhidos pelo cérebro. Esta variação ocorre devido ao teor da conversa ― fofocas tendem a utilizar mais sustenidos ― e umidade do ar. É uma questão bastante científica.
Chimpanzé e Babuína: Sabem como as pessoas não suportam o cheiro do pum alheio (às vezes até saem correndo para não sentir), mas toleram perfeitamente o próprio? Com a voz é igual! Nosso corpo tem um mecanismo que não permite que a gente sinta o que vem de dentro como sente o que vem de fora. A única diferença é que não inventaram um gravador de pum pra gente sentir como os outros sentem (ainda bem, né?).
Ipsis e Litteris: De acordo com a teoria quântica de Aristóteles, baseada na teoria da gravidade newtoniana, o som da voz, quando gravada mecanicamente, se modifica quando exposta a correntes de ar centrífugas – os sons agudos se contorcem e os graves ficam intimidados.
Las Chicas: “O motivo é o alcance das ondas sonoras e nossa capacidade de percebê-las. Quando falamos, escutamos a ressonância interna da voz. As ondas, portanto, expandem-se até o limite de nossos corpos. Ouvimos o som em sua vibração interna. Já em uma gravação, essas ondas se expandem, alcançando vibrações sonoras impossíveis dentro do limite de nossos corpos. A voz não muda, mas produz efeitos sonoros diferenciados dependendo da extensão de suas ondas sonoras.”
A Química Literária: Porque, quando a gente fala, o ouvido forma um alto-falante igual ao do gramophone, aí a gravação fica mais alta do que a voz que a gente escuta. Ah, tá, você não sabia que a voz também sai pelo ouvido? A entonação e o timbre também são diferentes. Além do mais, o cérebro vazio faz eco quando a gente fala, aí a gente ouve a voz com eco, por isso a gravação fica tão diferente.
Hacker Cats: Nosso ouvido capta a voz que vem de dentro de nós. Uma gravação é captada de fora e nosso corpo não reconhece como sendo nossa. Então, se pegarmos aquele “telefone de latinha” (duas latas e barbante), e colocarmos uma das pontas do barbante em nossa boca, em vez de na lata. Nosso ouvido vai captar a voz da outra pessoa de dentro de nós, e então saberemos como o outro escuta sua voz.
Agregados Antenados: Doravante, quando se escuta a própria voz gravada fica sempre apavorante e isso não é nenhum quebra-cabeça, a culpa é da sua cabeça! A voz que o outro escuta é diferente da que você escuta porque a voz usada para falar, cantar, gargalhar ou gritar é a mesma, já nascemos com a corda amarrada no pescoço e com a garganta, a boca, o nariz, conectados. Desconecte um e vai ficar tudo diferente, daqui para frente!
Super Criativo: Prova clara da evolução da espécie humana! Desenvolvemos um sofisticado sistema de comunicação, mas nossa voz de taquara rachada não mudou. Para perpetuar essa característica, o cérebro humano se adaptou, distorcendo a percepção que temos da nossa própria voz enquanto falamos. Infelizmente, ele ainda não reconhece a voz gravada como nossa — por isso, ainda ouvimos assim. Em alguns séculos, esse problema não existirá e continuaremos a nos enganar achando que nossas vozes são bonitas!
A-Forces: Se a máxima de que “não nos banhamos duas vezes no mesmo rio está correta, isso se aplica a quando ouvimos nossa voz diferente: afinal, o ar não é o mesmo do momento da gravação, e pelo fato do som da nossa voz gravada não viajar pelo ar do mesmo jeito, já que no gravador não tem ar, então esse som se torna um passado que será repassado a nós e a outras pessoas.
Desce um Shot Change Aí: Isso ocorre porque, quanto maior a vibração da cabeça, maior a intensidade do som. Nem sempre o que falamos é aquilo que queremos ouvir. Nos iludimos com belas palavras, com o grave batendo que gera agudos clamando a entidades divinas. Só que, depois do calor do momento, geralmente na manhã seguinte, ao ouvirmos a nossa voz gravada, é que percebemos como ela realmente é, e não aquilo que achávamos que ela era na noite anterior.
Double Trouble: A nossa voz parece diferente gravada por conta da interação entre elétrons em nossos átomos. Quando falamos, os elétrons movem-se muito mais rapidamente no interior dos átomos, enviando sinais aos nossos ouvidos através do cérebro que captam um tipo de som. Porém quando estamos apenas ouvindo, essa movimentação é muito menor, captando assim o mesmo som de quando ouvimos todo o resto. Por isso temos a impressão de ser diferente.
Ligeiras e Invocadas: Assim como é válido para a nossa personalidade, existem duas de nós: a que mostramos para os outros e a voz interna, que ou tendemos a ignorar ou não conhecemos direito (ficou filosófico). Ao gravar, conseguimos escutar a voz que projetamos para os outros, porque falamos com o público pensando nessa parte de nós, e não na parte que mantemos confidencial. Faz sentido? É quase um transtorno de personalidade gravado e jogado na nossa cara!
[ENGENHARIA]: O pino do meio das tomadas elétricas do novo padrão brasileiro deve ficar para cima ou para baixo? Justifique a sua resposta!
At least we tried… sort of: Nao tem certo nem errado, depende do contexto. Elas devem ser instaladas com o pino pra paixo nas casas de pessoas bem-humoradas e com o pino pra cima nas casas das mal-humoradas.
More than Words: Para cima, pois acho que segue o mesmo princípio de como se deve deixar o papel higiênico pendurado no banheiro.
Gin e Cana: Segundo os princípios científicos do Feng Shui, o pino do meio para baixo traz alegria e aumenta a energia positiva dos eletro-eletrônicos e do ambiente, permitindo que o chi circule livremente por todo o espaço, trazendo prosperidade e sucesso na espiritualidade, no relacionamento, na família e no trabalho. Porém, é necessário equilíbrio para que a sua energia não afete as finanças da casa e não aumente a negatividade do ambiente.
Distrito 12: Ora, para baixo! Os olhos são para cima e a boca é para baixo, como você se sentiria se alguém de deixasse de cabeça para baixo o dia inteiro??? #EmpatiaMandouLembranças
G.I. Ju: Depende do humor. Se as tomadas estiveres felizes, pinos para baixo. 😊 Se estiverem tristes, pinos para cima. ☹
As BA-RIO Dobrado: Isso depende: se a casa foi construída para cima, o pino fica para baixo; se a edificação estiver de cabeça para baixo, o pino ficará para cima. Estudos complexos baseados na cultura chinesa reforçam a importância de se manter o equilíbrio, conceito aplicado ao padrão de tomadas brasileiro. A observância na hora de conectar o dispositivo é fator predominante para o bom funcionamento e fluxo da energia em todos os ambientes da habitação.
Gii’n’Kelli: Pelas imagens fornecidas na própria pergunta, fica óbvio que o pino do meio deve ficar para BAIXO, numa demonstração clara e inequívoca do espanto que até a própria tomada sente por conta dessa alteração bizarra e inexplicável no padrão brasileiro.
Traduza-me se for capaz: O pino do meio das tomadas brasileiras deve ficar para cima. A geografia explica. Como o Brasil está localizado no hemisfério sul, o resto do mundo está para o norte, ou seja, para cima, então, para nos mantermos “conectados” com o resto do mundo, devemos manter o pino sempre para cima. Para o alto e avante!
As Luluzinhas: De acordo com norma da ABNT, ao posicionar a tomada na parede, você deve alinhar a direção do pino do meio de acordo com o sol. Caso a parede esteja ao norte ou leste, posicionar o pino para cima (sol nascente). Caso a parede esteja a oeste ou sul, posicionar o pino para baixo (pôr do sol). Assim, você economiza na conta de luz e alinha as correntes energéticas dentro e fora de sua casa.
Chimpanzé e Babuína: O pino das tomadas precisa ficar para baixo porque as pessoas que moram na casa que as abriga terão sorte para sempre, dado que são quatro, o número de folhas do trevo da sorte. Além disso, com o pino para baixo, as tomadas parecem estar sorrindo ou com a boca em formato de “O”, como se tivessem sido surpreendidas por algo bom, como um cliente que paga antes da hora ao tradutor ou ao intérprete.
Ipsis e Litteris: Essa questão tem sido objeto de inúmeras pesquisas científicas com o propósito de esclarecer ponto tão controverso na transmissão de ondas elétricas. Muito tem se falado a respeito e várias publicações da área de sociologia mencionam que a posição do terceiro pino depende da posição do usuário – se o usuário estiver bêbado e plantando bananeira, ele pode optar por utilizar qualquer uma das opções sem prejuízo da funcionalidade do aparelho.
Las Chicas: “As tomadas devem sempre vir viradas para cima, porque a eletricidade, como todos sabem, tende à expansão. As correntes elétricas atingem o pico e depois decaem. De modo que as tomadas posicionadas com o buraco central para cima permitem a completa passagem da eletricidade e a subsequente transmissão de energia. As tomadas viradas para baixo causam um subaproveitamento da corrente elétrica, causando aumento no gasto de energia e uma conta de luz substancialmente mais alta.”
A Química Literária: Depende. Você pode escolher: com o pininho pra baixo você tem uma carinha com dois olhinhos e boquinha. Fofinho, né? Maaaaaas, com o pininho pra cima, você tem um filhote de unicórnio que precisa ser alimentado, lavado e cuidado. Dá trabalho, sabe, mas muita gente quer ter um unicórnio em casa. Pra quem não sabe, esse foi o verdadeiro motivo da criação das tomadas de três pinos.
Hacker Cats: Por questões de segurança ele deve ficar sempre para baixo, ou seja, mais perto da terra que os outros, já que sua função é aterrar a energia elétrica.
Agregados Antenados: Não precisa ficar aí morrendo de medo: a função do terceiro pino é para você não tomar choque nesse seu dedo, assim você não morre tão cedo, não importa se é para cima ou para baixo, só enfie bem no meio, sem nenhum receio! Reduz os danos à instalação, pare já de enrolação. Isso não saiu lá do Mar Vermelho, acorde e preste atenção na amperagem do aparelho, é obrigatório e o custo é irrisório!
Super Criativo: Segundo nossa consulta a engenheiros altamente especializados, soubemos que o padrão brasileiro de posição do terceiro buraco tem a ver com o fio-terra. Isso mesmo! O posicionamento é variável e dependente da relação entre os elementos envolvidos. Algumas situações exigem um fio-terra no sentido ascendente, já outras exigem que esteja no sentido descendente. É claro, essas proposições são meramente baseadas em nossa mentalidade de quinta série, que não nos permite elaborar outra hipótese.
A-Forces: O pino tem de ficar para baixo, pois a energia está densa no Brasil (segundo a ANEEL, pelo menos até as eleições), fato que pode ser alterado posteriormente, para tranquilidade dos brasileiros.
Desce um Shot Change Aí: Na nossa oPINião, a posição do pino depende de cada tomada, pois, em cada caso, a sensação será diferente com relação à energia que passar por ele. Portanto, serão as tomadas macho e fêmea que decidirão qual é o melhor encaixe entre elas. Ou macho e macho. Ou fêmea e fêmea. O importante é a eletricidade da relação.
Double Trouble: O padrão foi desenvolvido pelo engenheiro Amin Tyr Oso, natural de Sério (RS). Amin desenvolveu o projeto com base nas posições dos astros. Segundo ele, o pino do meio deve ficar voltado para cima, pois representa o sol como astro superior. Amin explica que as constantes explosões solares podem influenciar as correntes elétricas e que, com o pino central para baixo, os cabos de energia se sobrecarregam, podendo causar de pequenos curtos-circuitos a grandes incêndios.
Ligeiras e Invocadas: É para baixo, pois a gravidade impossibilitaria o pino de ficar para cima. Além disso, a eletricidade demoraria mais para chegar até o equipamento que você deseja ligar. Isso elevaria nossas contas de energia, pois seria necessário uma descarga de eletricidade maior para usar qualquer tomada.
[BIOLOGIA]: Por que peru tem “barba”?
At least we tried… sort of: Porque o Peru não tem polegar opositor pra segurar o aparelho de barbear.
More than Words: A “barba” é, na verdade, uma penugem que serve para atenuar os efeitos do esfolamento pele com pele na hora do coito.
Gin e Cana: Apesar de o senso comum chamar de “barba”, as aves da família dos meleagridídeos (Meleagris gallopavo) têm carúnculas chamadas Malpighia glabras, que armazenam um alto teor de vitamina C e funcionam como um escudo protetor autoimunizante contra a COVID-19, o que permite que os perus sejam imunes à Lambda.
Distrito 12: No início da civilização, quando Deus criou o homem e a Coca-Cola criou o Natal, falaram para o peru que ele seria uma ave natalina, e ele, então, deixou a barba crescer para poder representar o Papai Noel, infelizmente nunca ninguém teve coragem de explicar para ele qual a sua verdadeira função no Natal. Desde então todos os perus têm barba.
G.I. Ju: Porque é uma ave “bárbara”! 😉
As BA-RIO Dobrado: Por medo de cortar o próprio pescoço se barbeando e virar ceia antes do natal.
Gii’n’Kelli: Pelo mesmo motivo que os carecas têm barba (ou variações, como bigodes ou cavanhaques). É uma demonstração de masculinidade para compensar o frágil ego masculino, destruído pela falta de material capilar. Vê-se na própria foto fornecida a força do ódio no olho do peru, surpreendido pelo registro de sua carequice.
Traduza-me se for capaz: Darwin explica: motivados pelo sucesso dos hipsters produtores de cerveja e hamburguer artesanal, os perus, cansados de só serem lembrados no natal, passaram a ter maiores ambições, virar o “spirit animal” do movimento hipster cervejeiro. Assim, ao longo dos anos, fizeram um rebranding, evoluíram e criaram barba. E não é que os danados conseguiram? Darwin afirma que em alguns anos, os novos perus já nascerão com coque samurai e tudo!
As Luluzinhas: Os perus machos apresentam uma plumagem em seu peito que pode parecer uma barba, enquanto as peruas preferem algo que valorize mais a cauda. Durante o namoro, os perus incham esta região para atrair as fêmeas. Perus selvagens podem também apresentar barba, cabelo e bigode, atraindo ainda mais fêmeas para o acasalamento. Eles são mais sexuais, é uma questão de apelo primitivo.
Chimpanzé e Babuína: O peru é basicamente um pavão ao contrário. Enquanto o pavão corteja a fêmea fazendo a dança do acasalamento, abanando as plumas coloridas, o peru usa as penas e a barba para repelir pretendentes de qualquer sexo. Ele não quer saber se é galinha, frango, pintinho, pavão ou tucano. Por isso, balança sua barba horrenda e feias plumas para recusar qualquer proposta indecente que receba no mundo animal.
Ipsis e Litteris: O peru precisa deixar evidente e incontestável que ele não é uma perua. Além disso, o peru – acostumado a climas frios – protege sua garganta e canto usando esse cachecol aprovado pelas leis britânicas quando da colonização dos índios nativos americanos.
Las Chicas: O peru e o pavão têm um ancestral em comum. Com a evolução, o pavão manteve a cauda, que se abre para atrair a fêmea. No entanto, o peru, apesar de manter a barba, perdeu a capacidade de abri-la, porque ao contrário das pavoas, as peru-fêmeas passaram a repelir os machos com barbas que se abriam em leque. Assim, podemos dizer que a barba do peru é tão obsoleta quanto nosso apêndice.
A Química Literária: O bicho estava passeando calmamente, numa boa, comendo uma espiga de milho, quando viu um tal de peregrino correndo na direção dele, mais um pela esquerda e outro pela direita. E gritavam “pega!”. Só aí ele percebeu que ia encher o bucho daquela gente. Pegou a barba do milho e na mesma hora se disfarçou de peregrino. Com o passar do tempo, a barba do milho sofreu uma mutação e virou a “barba” que conhecemos.
Hacker Cats: Porque se não tivesse seria um galo gigante.
Agregados Antenados: Os perus têm pelos porque não são modelos. Não por desmazelo, o que não é um terrível pesadelo. Têm pelos e peles no bico, para manter o papo quente, pois, minha gente, falam pelos cotovelos, mas não se comparam com a “burguesinha do Seu Jorge”, que “vai ao cabelereiro, malha o dia inteiro, no esteticista e ainda pinta de artista”. Peru pelado é um convite para matar a fome da elite porque aumenta o apetite!
Super Criativo: QUE PERU QUE TEM BARBA? 😱 Vocês andam com um povo estranho! Ahhhh, estão falando sobre o animal! 😅 Essa é extremamente fácil! Simplesmente não seria possível marinar um peru de Natal se ele não tivesse barba. O manual da Le Dinde Bleu (tragicamente plagiado pela Le Cordon Bleu) ensina que, para marinar um peru, devemos colocar as barbas de molho por 12 horas antes de assar. Só assim teremos um peru barbado… ops, BÁRBARO!”
A-Forces: O peru tem “barba”, que é usada para atrair as fêmeas e quanto mais vermelha e maior melhor é o peru. Todo ano acontece uma competição nas fazendas do interior dos EUA, onde eles elegem o peru com a maior “barba”. O ganhador tem seu peru coroado para o Natal.
Desce um Shot Change Aí: Porque o Peru tem relações internacionais com Cuba e usa barba para demonstrar um nível de amizade com o país vizinho. E sempre que Cuba lança uma nova moda, o Peru se anima.
Double Trouble: Biólogos relatam que a domesticação dos perus começou há mais de mil anos, por tribos mexicanas. Pela falta de experiência na criação de perus, as tribos alimentavam a ave recém-conhecida com os mesmos alimentos comidos pelos humanos. Muitos desses alimentos eram ricos em ferro e zinco e, com isso, o nível de testosterona dos perus acabou aumentando de forma não natural, dando origem à famosa barba.
Ligeiras e Invocadas: Entrevistamos a doutora Lee Nozap, diretora do CPTK, para responder esta pergunta. “A anatomia dos perus não permite segurar um barbeador ou navalha com firmeza suficiente para se barbear. É duro, mas eles precisam ficar de cabeça erguida”, diz ela.
[FILOSOFIA/NEUROLINGUÍSTICA]: Por que aquele termo perfeito sempre vem depois que os profissionais de tradução entregam o texto ao contratante e os de interpretação saem da cabine?
At least we tried… sort of: Pq os profissionais de tradução e os intérpretes estão à frente do seu tempo, então a resposta chega depois!
More than Words: Pelo mesmo motivo pelo qual depois de eu ter entregado estas respostas, outras melhores virão em seguida. E pode ser que depois de ter forjado o termo perfeito, outro virá um tempo depois, e outro, e outro…
Gin e Cana: Como diria Chomsky: a linguagem é um instinto humano, sendo que a faculdade de linguagem pode razoavelmente ser considerada como “um órgão linguístico” no mesmo sentido em que na ciência se fala. E, embora um órgão não possa ser removido do corpo deixando intacto todo o resto, esse é um órgão motivado apenas pela pressão da linha morta, ou deadline. O restante da resposta vou me lembrar depois da entrega.
Distrito 12: Porque existe uma senhora escocesa chamada Lady Xenophobogh Murphy que odeia traduções e globalização. Então, a Lady Murphy lançou uma maldição celta em todos os tradutores do mundo para que eles nunca se lembrem daquela palavra perfeita para o texto quando estão escrevendo, mas que ela sempre volte depois do trabalho entregue. O seu plano maligno é fazer todos os tradutores se frustrarem a tal ponto que irão desistir do ofício e não haverá mais traduções.
G.I. Ju: Porque, para um bom entendedor, “meio termo” já basta.
As BA-RIO Dobrado: Assim como os Sayajins, classe de guerreiros que se torna mais forte a cada confronto, seres das espécies tradutoras e intérpretes só conseguem ficar mais fortes depois de tomar muita porrada de oponentes que, nesse caso, são as hordas de palavras sempre prontas para tumultuar a mente no campo de batalha.
Gii’n’Kelli: Expiação de pecados de vidas passadas.
Traduza-me se for capaz: São Jerônimo (salve!) se envolvia no comportamento errático de colegas, mas depois se arrependia e visitava catacumbas para lembrar-se dos terrores do inferno. Segundo ele, tradutores, seres dados a comemorações dionisíacas regadas a muito vinho e café “batizado”, são pecadores. Por isso, lançou uma maldição para que também pagassem pelos seus pecados: “somente lembrarás do termo perfeito após a entrega do trabalho e te crucificarás por isso”. E, assim, surgiu a síndrome do impostor.
As Luluzinhas: A ciência explica: com o processo evolutivo, segundo a teoria de seleção natural de Darwin, o tradutor desenvolveu mecanismos de autossabotagem para evitar se destacar dos outros seres humanos. A espécie achou o equilíbrio perfeito, fazendo uma melhor tradução que a de máquina, porém, mantendo alguns deslizes para não exibir ao mundo os seres supremos e evoluídos que são. Não tente lutar contra este mecanismo ou a espécie será levada à extinção.
Chimpanzé e Babuína: Pesquisas metafísicas apontam que o Termo Perfeito™ existe num plano incorpóreo da existência chamado Paraíso dos Termos Perfeitos. O Cérebro Tradutório se diferencia por ter destravado o acesso ao Paraíso. O caminho, porém, não fica sempre desimpedido, sendo obstruído pelo mosquito na cabine, a moto na rua ou o gato no teclado. Mesmo quando não há nada disso, a trilha tem buracos deixados pelo Cérebro. Assim, nem sempre ele acessa o Paraíso no momento exato.
Ipsis e Litteris: Esse efeito retardado da corrente elétrica cerebral é bastante comum; no entanto, é inócuo e inofensivo de acordo com a teoria da relatividade de Albert Einstein e do buraco negro de Stephen Hawkins. Tudo que é passado, passou, e nada mais pode modificar essa condição. Na ausência de pressão atmosférica, todas as outras possibilidades se apresentam e pode-se optar pela mais adequada. É um fenômeno bastante benéfico para o exercício de desapego à perfeição.
Las Chicas: “O cérebro humano tende à adaptação, não à perfeição. Toda necessidade percebida por ele é atendida a partir de uma perspectiva de resolução de problemas: o cérebro literalmente encontra uma solução que dê conta do desafio que se apresenta. Não se trata da escolha perfeita, mas daquela que nos permite sobreviver à extinção. Passada a situação de perigo, ele entende que estamos seguros e, relaxado, acessa funções neurolinguísticas mais sofisticadas e produz respostas mais elaboradas.
A Química Literária: Como todos sabem, os melhores termos para traduções surgem durante o banho, pois a ciência afirma que a água é condutora (inclusive de pensamentos, pra quem ainda não sabia). Também é de conhecimento geral que os tradutores não tomam banho enquanto trabalham. POR ISSO, o ideal é sempre tomar um banho caprichado ANTES de entregar o projeto, para poder incluir tooooooodos os termos que surgiram durante o banho. Ok, os intérpretes se ferram nessa…
Hacker Cats: Durante o processo cognitivo do trabalho, neurotransmissores geram demasiado cortisol, impedindo determinados motores cerebrais de “pifarem”. Essa reação busca garantir a integridade do corpo, mas impede que achemos “termos perfeitos” (o corpo acha que precisaríamos queimar neurônios demais). Uma vez que entregamos o trabalho, neurotransmissores geram quantidades perceptíveis de dopamina, e então as respostas que não estavam ao nosso alcance aparecem de repente. Como quem é chamado para festa, mas chega depois de acabar.
Agregados Antenados: Porque a memória de tradutor, preste atenção para você entender: lembra de tudo aquilo que precisamos esquecer, mas esquece de tudo aquilo que precisamos lembrar e sem pestanejar! A estupidez tradutória surge quando uma parte de nós só traduz, sem pensar, e a outra só pensa, sem traduzir. Para nos tornarmos bons tradutores, sempre temos escolhas e precisamos de sabedoria que só aprendemos com a vida. Aviso: Memória insuficiente. Mas, qual era a pergunta mesmo?
Super Criativo: A explicação para esse fenômeno é exatamente o que vai esclarecer por que a Ana e a Juliana pensarão na resposta mais engraçada da história às 2:43 da madrugada do dia 15 de setembro. Infelizmente, não temos um vira-tempo para alterar nossa resposta, então vocês vão ter que se contentar com essa!
A-Forces: Por causa da Lei de Murphy que fala que a informação mais importante de qualquer mapa está na dobra ou na margem. O tradutor/intérprete é igual aquele pirata procurando o tesouro, acha vários e esquece um pra trás.
Desce um Shot Change Aí: Isso acontece porque o termo perfeito geralmente está num fuso horário diferente do intérprete na cabine ou do tradutor traduzindo, então, quando ele chega, o intérprete já saiu da cabine ou o tradutor já desligou o computador. Quando o termo está no horário de verão, às vezes, ele pode chegar ainda a tempo de ser utilizado. Inclusive, a melhor resposta para esta pergunta virá depois que a enviarmos.
Double Trouble: O termo perfeito sempre vem após a entrega de um trabalho devido a um fenômeno conhecido como moratus, que ocorre no córtex pré-frontal do nosso cérebro. A ansiedade e energia que produzimos ao traduzir ou interpretar interfere no funcionamento correto do córtex pré-frontal, responsável pela memória. O moratus embaralha as sinapses cerebrais, e as ideias mais importantes somem. Após a entrega, o moratus some, fazendo com que nos lembremos de tudo o que queríamos.
Ligeiras e Invocadas: O governo implantou um chip no seu cérebro que libera a solução perfeita na sua mente após você concluir o serviço. Isso serve para fazer você se sentir terrível no seu trabalho, perder seus clientes e pedir empréstimos para se endividar. Só assim os bancos conseguem ganhar a grana que ganham. FONTE: a voz do anjo sussurrou no meu ouvido.